O cherapu (Garcinia prainiana), nativo da Tailândia, é considerado uma das duas melhores garcínias do mundo. Até hoje, nunca frutificou em solo brasileiro. |
Sonho de 10 entre 10 colecionadores de frutas, o cherapu (Garcinia prainiana) é descrito no livro "Malayan Fruits" [Allen, B. M. 1967. Malayan Fruits: An Introduction to the Cultivated Species (with Thai & Tamil names). Singapore, Donald Moore Press Ltd. 245 p.] como "delicioso e dotado de sabor fora do comum". Na opinião de muitos, rivaliza em qualidade com a "rainha das frutas tropiciais", o celebrado mangostão (Garcinia mangostana). Coube ao famoso pomicultor norte-americano Bill Whitman (ver posts dos dia 07/09/2008 e 29/01/2009) sua introdução no mundo ocidental, aventura contada em seu livro [Whitman, W. F. 2001. Five Decades with Tropical Fruit, a Personal Journey. Englewood, Quisqualis Books. 476 p.]. Em recente visita ao Fairchild Tropical Garden (Flórida, EUA), tive a oportunidade de degustar e fotografar esta joia botânica (imagem que abre o texto de hoje).
No Brasil, o "button mangosteen" (mangostão-de-botão, outro nome popular para a espécie) é muito raro, e até onde se saiba, ainda não frutificou. Além de serem lentíssimas para germinar (demoram até seis meses!), as sementes são altamente perecíveis e apodrecem com extrema facilidade. Como se não bastasse, as mudas crescem a uma velocidade de dar inveja a tartaruga e são dioicas, isto é, flores masculinas e femininas nascem em indivíduos distintos.
Dentro do programa de produção de mudas para recomposição de áreas litorâneas, mantido pelo E-jardim.com, temos observado e fotografado inúmeras frutas saborosas, utilizadas apenas pela população caiçara vizinha destes terrenos (conhecidos como restingas). Uma delas chamou nossa atenção pela semelhança morfológica a Garcinia prainiana. A foto a seguir fala por si mesma.
Muito apreciada pelos nativos, o que mais chamou minha atenção foi seu sabor extremamente doce, capaz de agradar o mais exigente paladar europeu. Um contraste muito intenso com Garcinia brasiliensis, outra espécie de bacupari nativo das restingas da Região Sudeste, via de regra com gosto ácido ou acidulado.
Certamente, o E-jardim não poderia deixar de produzir mudas do "cherapu brasileiro" e ofertá-las a nossos clientes:
http://e-jardim.com/produto_completo.asp?IDProduto=495
Forte abraço!
No Brasil, o "button mangosteen" (mangostão-de-botão, outro nome popular para a espécie) é muito raro, e até onde se saiba, ainda não frutificou. Além de serem lentíssimas para germinar (demoram até seis meses!), as sementes são altamente perecíveis e apodrecem com extrema facilidade. Como se não bastasse, as mudas crescem a uma velocidade de dar inveja a tartaruga e são dioicas, isto é, flores masculinas e femininas nascem em indivíduos distintos.
Dentro do programa de produção de mudas para recomposição de áreas litorâneas, mantido pelo E-jardim.com, temos observado e fotografado inúmeras frutas saborosas, utilizadas apenas pela população caiçara vizinha destes terrenos (conhecidos como restingas). Uma delas chamou nossa atenção pela semelhança morfológica a Garcinia prainiana. A foto a seguir fala por si mesma.
Não fosse a coloração da polpa (branca, ao invés de alaranjada) e a casca mais espessa, muitos confundiriam esta espécie brasileira de Garcinia com o asiático cherapu. |
Certamente, o E-jardim não poderia deixar de produzir mudas do "cherapu brasileiro" e ofertá-las a nossos clientes:
http://e-jardim.com/produto_completo.asp?IDProduto=495
Forte abraço!
Nenhum comentário:
Postar um comentário