sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Eugenia matosii, a rainha dos bonsais

Quem aprecia a milenar arte japonesa, certamente já se deparou com uma planta de folhas pequenas (1,5-3 cm), muito brilhantes e com textura de plástico (vide foto). Por sua beleza, rusticidade, folhagem graciosa e diminutos frutos de cor escarlate, ela reina absoluta no bonsaísmo nacional.

No ramo, é conhecida por diversos nomes, que variam de região para região: mini-cerejeira, cerejinha, pitanguinha, pitanga-anã, etc. Porém, poucos sabem sua classificação botânica, e muito menos sua história e origem.

Esta espécie foi descoberta nos últimos anos da década de 1950 pelo infatigável engenheiro agrônomo João Rodrigues de Mattos, nos arredores de Blumenau e Florianópolis (SC). Era na época (e hoje mais ainda) raríssima na Natureza. Mattos era um grande entusiasta das frutas silvestres brasileiras, e dedicou-se com afinco ao estudo da botânica sistemática das mesmas. Sua predileção recaía sobre a família Myrtaceae, à qual prestou grande contribuição em suas passagens pelo Instituto de Botânica (SP) e pela Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul. Publicou um sem-número de trabalhos sobre estas plantas, tanto na área agronômica quanto na botânica, que até hoje servem como referência.

As amostras coligidas na vertente atlântica das matas de Blumenau serviram como base para a descrição de Eugenia mattosii em 1961, uma justa homenagem do botânico uruguaio Diego Legrand a seu colega brasileiro (Legrand, D. 1961. Sellowia, 13: 310).

Na Natureza, a pitanguinha-de-mattos atinge no máximo 0,50-1 m de altura, formando arbustos compactos, de caule e ramos muito rijos, densamente folhados, e de copa densa e arredondada. Os frutos no habitat natural mal chegam a 1 cm de diâmetro, mas nas formas hoje cultivadas são bem maiores, medindo de 1,5 a 2 cm. Assim que se formam são piriformes (formato de pêra), tomando a forma quase esférica à medida em que amadurecem. Sua polpa é muito doce, aquosa e destacada da semente.

Como planta ornamental, além de bonsais, prestam-se admiravelmente bem para a formação de bordaduras ao longo de muros, escadas, canteiros ao redor de piscinas, vasos ornamentais, etc. Algumas pessoas aparam sua copa periodicamente, mantendo-as bem redondinhas, o que lhes empresta um formoso aspecto de "buxinho".

(Para saber mais, acesse nosso site:
http://www.e-jardim.com/produto_completo.asp?IDProduto=11)


7 comentários:

Unknown disse...

...de uma beleza silvestre que chama a atenção. Quero uma

Eduardo Jardim disse...

Olá Wellington!

De fato, vale a pena cultivar a Eugenia mattosii. Entre em nosso site (www.e-jardim.com) e solicite um orçamento. Garantimos 100% de sucesso no transporte até sua residência.

Uma abraço.

Ricardo Cardim disse...

Parabéns pelo blog, difícil encontrar quem defenda nossas fruteiras nativas. Também trabalho para que nossas espécies nativas sejam cada vez mais usadas no paisagismo.
abs, Ricardo
www.arvoresdesaopaulo.wordpress.com

Eduardo Jardim disse...

Caro Dr. Ricardo,

Estendo os parabéns também ao senhor, pela sua iniciativa de valorizar nossas plantas no paisagismo. Acredito que não sejam muito, mais pela falta de divulgação.

Um abraço!

Unknown disse...

OLA!!QUERO SABER COMO FAÇO PARA OBTER MUDAS OU SEMENTES DESSA LINDA PLANTA....OBRGADA PELA ATENÇAO ...SILVANA.R.C.F.

Eduardo Jardim disse...

Prezada Silvana,

Vc pode adquirir mudas da Eugenia matosii em nosso viveiro, através do site www.e-jardim.com. Ou então pode me enviar diretamente um e-mail (dududjardim@yahoo.com.br). Enviamos para qualquer parte do Brasil.

Um abraço.

minhas plantas disse...

eu comprei no site (www.e-jardim.com) e já está dando frutos deliciosos, recomendo a todos!
http://images.orkut.com/orkut/photos/OgAAAJ1UziYIvWy0tA9e61X-tMCAG_tuXvxmMv_J-CqNia_-7Di-fEtEbLS-foZW5RoQgmprpEeD0PUMJ5t4MkrWMxgAm1T1UHYdA8gDU9mvwrLeOs48Bsrnenwe.jpg