Primeiros frutos de Pometia pinnata, a deliciosa longana-de-fiji, colhidos nos pomares do E-jardim. |
A primeira vez que ouvi falar na longana-de-fiji foi através da leitura do livro autobiográfico do mais famoso colecionador de frutas do mundo, o saudoso Bill Whitman, de quem já tratamos aqui neste blog:
http://e-jardim.blogspot.com.br/2008/09/sapota-do-solimes-quararibea-cordata.html
Whitman introduziu esta interessante sapindácea (família da lichia, longana, rambutã e pitomba-do-norte, entre outras) em seu pomar localizado em Bal Harbour, no sul da Flórida (EUA). Observou seu rápido crescimento, notabilizado pelo intenso fluxo vermelho da folhagem jovem, o que torna a planta muito ornamental. Registrou em sua obra a resistência da árvore a temperaturas em torno de zero Celsius durante dois dias, algo surpreendente por se tratar de espécie nativa da região tropical. E claro, anotou seu sabor doce e agradável, algo semelhante ao da longana ou olho-de-dragão (Dimocarpus longan).
Depois de muitas tentativas desalentadoras, haja vista que as sementes possuem curtíssima viabilidade após colhidas, finalmente consegui produzir três mudinhas de Pometia pinnata. Elas cresceram rapidamente, até que foram plantadas no local definitivo, ao final de 2011. Nos dois anos seguintes, um dos exemplares lançou numerosas flores, distribuídas em um mesmo eixo (raque).
Mas foi somente no início deste ano (2014), quando as três árvores floresceram simultaneamente, que os primeiros frutos se formaram. Eles cresceram lentamente, finalmente maturando em meados de julho. O ponto certo de colheita ocorre quando a casca, ao ser pressionada entre os dedos, se rompe facilmente, revelando a polpa translúcida. As primeiras longanas-de-fiji frutificadas no Brasil foram testadas entre vários amigos e aprovadas por todos!
Mais informações e mudas em:
http://e-jardim.com/produto_completo.asp?IDProduto=556
http://e-jardim.blogspot.com.br/2008/09/sapota-do-solimes-quararibea-cordata.html
Whitman introduziu esta interessante sapindácea (família da lichia, longana, rambutã e pitomba-do-norte, entre outras) em seu pomar localizado em Bal Harbour, no sul da Flórida (EUA). Observou seu rápido crescimento, notabilizado pelo intenso fluxo vermelho da folhagem jovem, o que torna a planta muito ornamental. Registrou em sua obra a resistência da árvore a temperaturas em torno de zero Celsius durante dois dias, algo surpreendente por se tratar de espécie nativa da região tropical. E claro, anotou seu sabor doce e agradável, algo semelhante ao da longana ou olho-de-dragão (Dimocarpus longan).
Depois de muitas tentativas desalentadoras, haja vista que as sementes possuem curtíssima viabilidade após colhidas, finalmente consegui produzir três mudinhas de Pometia pinnata. Elas cresceram rapidamente, até que foram plantadas no local definitivo, ao final de 2011. Nos dois anos seguintes, um dos exemplares lançou numerosas flores, distribuídas em um mesmo eixo (raque).
Inflorescência da longana-de-fiji |
Mas foi somente no início deste ano (2014), quando as três árvores floresceram simultaneamente, que os primeiros frutos se formaram. Eles cresceram lentamente, finalmente maturando em meados de julho. O ponto certo de colheita ocorre quando a casca, ao ser pressionada entre os dedos, se rompe facilmente, revelando a polpa translúcida. As primeiras longanas-de-fiji frutificadas no Brasil foram testadas entre vários amigos e aprovadas por todos!
Mais informações e mudas em:
http://e-jardim.com/produto_completo.asp?IDProduto=556